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domingo, 28 de dezembro de 2008

Epílogo

O prólogo está por um fio. Perambulo entre as palavras, enquanto degusto o picolé de gelo colorido. Sentado no banco, não suspeito estar doente. Desejo poder quebrar alguns dentes.
Em 2008 fiquei de pé, sustentado pelo maxilar e por uma tia rica chamada Sozinha.
Fiz duas lindas viagens. Tirei duas mil lindas fotos. Gastei dois mil lindos reais.
Mamãe ficou mais perto. Obrigado por suas palavras em outubro, Mãe. Aquilo me foi muito raro. Alguma porta abriu e rapidamente se fechou. Sim , também sinto muita falta do Papai.
Desejo a solidão e o espaço. Eis o presente que me darei: Solidão e espaço. Por favor vá embora agora e me deixe em privacidade.
Largo o livro. Estou na cozinha. Cozinho um caldo com camadas cebolíacas da minha vulnerabilidade. Está frio lá fora. O caldo servido aquece meus pés.
Volto ao livro. Num só fôlego, atravesso o vale entre o prólogo e o epílogo. Paro na página quarenta e dois.

Cansei de tudo. Estou exausto.

Àqueles que tiveram que aturar minha cara feia, peço desculpas. Estar no mundo em 2008 foi um fardo. Entrei na camisa de força por vontade própria. Desculpe se descontei em você minha frustração. Desculpe por não ser sua inspiração.
Quanto a mim: preciso de um pouco de paz.
A você, o
brigado por tudo. Cuide-se. Se for capaz, sinta com os pés e caminhe com o coração.
E não me culpe. Não lhe cabe. Aprenda a não se esconder de si mesmo. Receba agora meu abraço.
Feliz de novo, como aquele boneco de neve.

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