Injunções

Vivo num tipo de esquizofrenia filosófica: Admiro tanto a ciência quanto a espiritualidade. São áreas humanas antagônicas e auto-excludentes. A meu ver, a espiritualidade humana é o assunto mais sério de todos, e deve ser tratada como um tipo de ciência.

Se é que é possível uma integração entre os dois campos de conhecimento, a iniciativa deve partir da ciência. A linguagem mítica e metafísica, tal como encontrada no material do Pathwork, por exemplo, está ultrapassada em círculos sérios de estudo. Perecerá no crivo da história.

Afirmou Wilber, em sua fase cinco: http://bcpandre.blogspot.com/2008/01/fase-cinco.html “A metafísica não se sustenta no ambiente intelectual moderno e pós-moderno.” É possível trabalhar com Pathwork deixando totalmente de lado a sua bagagem metafísica? Talvez, se nos concentrarmos apenas nas injunções, ou práticas. O essencial é resumido em três passos: 1. Praticar com diligência. 2. Colher os resultados (sentir-se mais integrado). 3. Ter os resultados reconhecidos pela sua comunidade terapêutica. Dados estes passos, toda a metafísica contida no material pode ser desconsiderada. O autor - “Guia espiritual” das palestras afirmou diversas vezes: “Não se prenda aos mistérios que não podem ser explicados (como o próprio ato de eu, espírito, comunicar-me com vocês). Tudo o que interessa são as práticas diárias que estou ensinando... Experimente você mesmo, na sua vida. Se forem boas, continue a praticá-las. Se não forem, simplesmente as abandone”. Posto em resenhas, ensaios, releituras

http://bcpandrebcp.blogspot.com/2008/04/injunes-do-pathwork.html

compilação com as principais injunções ou práticas descritas pelo Guia espiritual de Eva Pierrakos. Chamei essas práticas de “Injunções do Pathwork”. O resumo da ópera é o seguinte: Sem terapia não há desenvolvimento transpessoal. E para potencializar a cura psicológica, evocamos técnicas transpessoais. Em cima e em baixo. Abraços.