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sábado, 5 de dezembro de 2009

Por alguma razão misteriosa


Estão tentando dar pela segunda vez um golpe na síndica.
Convocaram uma assembleia para destituí - la do cargo no próximo dia 12 de dezembro. Estamos mobilizados angariando apoio e estudando estratégias de ação. Depois conto aqui a história em detalhes. Reproduzo abaixo uma carta minha aberta aos moradores. 
 Por alguma razão misteriosa - Carta aos moradores.
Ócio é um problema. Faz a pessoa ficar frustrada, sem perspectiva. Da frustração à inveja é um passo. Se encontramos gente mais competente, mais bonita, mais inteligente, mais interessante do que nós queremos imediatamente destruí- la, pois ela é tudo o que nós não somos. A terapia ocupacional apareceu para dar o que fazer a quem não tem. Para dar razão à existência.

domingo, 8 de novembro de 2009

Chucrovia


Quarta feira, 04/11/2009. Fui à audiência pública que tratou do prolongamento da avenida Chucri Zaidan. Representando o poder público , estavam presentes o Eduardo Jorge Martins Alves Sobrinho, secretário municipal do verde e do meio ambiente, Roberto Molin, da EMURB, do Geólogo Fernando F. Kertzman da Geotec, empresa que fará o estudo do impacto ambiental da obra e de inúmeras outras entidades da sociedade civil, sociedades de bairro, do parque Burle Marx, pessoas comuns e proprietários de imóveis que serão desapropriados.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A chama do tititi


Contei aqui a história de como a Gis, minha mulher, se tornou síndica do prédio em que moramos.
Contarei agora os acontecimentos seguintes. Vou me referir a Gis apenas como a síndica, para facilitar a narrativa. Após a ressaca da vitória, era comum ouvir nos corredores do prédio comentários da oposição do tipo Ih, isso aí não vai dar em nada... Com tanto por fazer, tantas melhorias abortadas por má administração, incompetência, irresponsabilidade, precisávamos aprender a lidar com a oposição ferida, que deixou claro de início que ia trabalhar contra. Tinham agora muito tempo ocioso, já que seu brinquedo preferido, o prédio, não estava mais disponível. O cheiro de coisa errada no ar ficava mais forte conforme a síndica tomava pé da situação. Na primeira semana chamou os sete funcionários para uma conversa.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Baião de dois



Imagens: Acima - Alexandre Murashima. Abaixo - Markus Thomas.
Voltando a falar de música, tive gratas surpresas neste mês de agosto. Enquanto todo mundo fugia da rua por causa da gripe suína, dois velhos amigos entravam no estúdio para espantar a má sorte em ótimas gravações. Ambos me presentearam com seus CDs. Agora entretanto, recebi na mesma semana os links do myspace de ambos, que irei partilhar aqui. Alexandre Murashima e Markus Thomas. Duas personalidades bem diferentes. O primeiro, meu parceiro desde 1999, dos tempos da faculdade de música. Introspectivo, não se deixem enganar por essa primeira impressão. Basta desembrulhar sua semi – acústica e Zebú se revela em explosão musical. Já era excelente guitarrista, e está agora aparecendo o compositor. O segundo é um ex – pupilo da escola. Seu talento já era óbvio lá pela sexta ou sétima série. Só que com este CD o Thomas se posicionou para muito além de seu mestre. Curtindo a vida, pegando onda, celebrando sua existência sem culpas. Divulgo aqui seu último trabalho. Chega de conversa. Vamos curtir. Vou pincelando faixa a faixa.
Primeiro o Murashima.
http://www.myspace.com/alexandremurashima Na barra da saia – Samba – funk. Vocais ao estilo Clube da esquina. Guitarra cortada, percutida. O clima impressionista. Passagens me lembram Jorge Benjor em Os alquimistas estão chegando. Enfim, entra o tema. Banda avança calibrada. Chama a atenção o entrosamento entre bateria e guitarra. A canção explode, implode, vai aos arroubos, nervosa. Muita dinâmica. Caos e desolamento. Crocodilos devorando um gnú. Pedrinho – Valsa – Jazz. Singela. Vai perguntando e respondendo, até baixar o clima Hermeto. Aí, dá uma virada, e vem de novo aquele sabor impressionista. Terá recebido a visita do espírito de Toninho Horta? O que será que o Murashima tem escutado ultimamente? Mais careta que as outras, é a minha preferida. És ou não Wes – Samba variado, cheio de sabores brasileiros, à la Marcos Valle. Aqui há mais espaço para solos e idéias melódicas mais livres do Mura.

domingo, 9 de agosto de 2009

Não olhe


Entra ar. Sai ar.
"Venha ver isso! Muito legal.".. Não me movo.
Aconteceu há 23 anos
Algo
Que me mudou
Para sempre.
Caíram minhas defesas
Contra o fato básico
Estamos morrendo
Você e eu
Partiremos em breve.
Lembra-se?

terça-feira, 21 de julho de 2009

Terapia de casal


Imagem: Sistema AQAL (Wilber – 4)
Vou mediar o trabalho de Reich e Wilber. Quero legitimar no teórico minha abordagem Integral – Reichiana. Vou tentar entender primeiro porque Wilber http://www.kenwilber.com/home/landing/index.html se afastou das idéias de Reich. Embarcarei nesse trem só até a fase Wilber - 4 (Todas as linhas, todos os níveis, todos os quadrantes, todos os estados, todos os tipos). Deixemos a fase Wilber - 5 http://bcpandre.blogspot.com/2008/01/fase-cinco.html de fora por hora. Em O Espectro da consciência, http://www.amazon.com/Spectrum-Consciousness-Quest-Books/dp/0835606953 seu primeiro livro (e principal porta voz de sua trip reichiana - junguiana – fase 1) foi (e ainda é em muitos círculos) considerado a principal teorização no campo da teoria transpessoal já escrita. No livro, Wilber delineia o Centauro. O que é o Centauro?

domingo, 12 de julho de 2009

Escolha este

Ao lado: Alexander Lowen em ação.
Comecei revisão do tema estruturas de Caráter. O assunto é básico em terapia corporal, com sua abordagem de tipos rica em detalhes e descrições. Estou usando o livro O corpo em terapia, do Alexander Lowen. É seu melhor livro. Lowen era ótimo terapeuta, mas não era o mesmo como escritor, para usar um eufemismo. Se tiver que ler apenas um, escolha este. Quando o escreveu, Lowen ainda não era o pop star que viria a ser mais tarde, com o boom das terapias corporais. Há uma preocupação com o conteúdo, com a consistência e com a precisão científica. O corpo em terapia está para Lowen assim como Análise do caráter está para Reich. É um livro que consolida o autor, colaborando para a descrição e discussão do tema do caráter. Para os reichianos, o caráter é a estrutura básica que molda nossa vida inconsciente. É um atalho de acesso direto ao eu pré-edipiano. O bacana do caráter é que ele está escrito no nosso corpo, e revela sem rodeios nossa história pessoal. O caráter molda o corpo de um jeito específico, conforme a energia libidinal abre o caminho por entre os bloqueios que criamos durante o crescimento . Não dá para o bom terapeuta passar batido por isso aqui.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Surpresa

Sexta, 29 de maio. Aniversário da Gis, minha mulher. Pedi que se arrumasse e me esperasse à tarde. Ia ter surpresa. Ficou um pouco desconfiada, mas na sexta à tarde estava pronta como combinado. Você está muito chique. Não quer colocar um tênis? Ela estava super bem vestida, e não era para o tipo de coisa que eu tinha em mente. Levei – a até a Av. Paulista. Ficou na livraria fazendo hora e eu fui preparar a surpresa. Meia hora depois, encontrei-a no Viena do Conjunto Nacional. Eu estava suado, e ela cada vez mais curiosa. Jantamos. É Teatro? Talvez. É Cinema? Talvez. Já sei! Hotel? Hum, olha, Aproveita que estamos aqui para ir ao banheiro. Por quê? Aonde vamos não tem banheiro? Mas não estou com vontade... Após o jantar, descemos à garagem do Conjunto nacional, onde nos esperavam duas bicicletas alugadas dos estacionamentos Estapar, parceria com a seguradora Porto Seguro. Saímos pela frente da avenida. Conduzimos as bikes até a aglomeração de Bicicletas na Praça do Ciclista.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Diários de bicicleta

Foto: Minha Dahon Matrix no Parque Villa Lobos. Fevereiro de 2009. Terça. 13 de janeiro. Entrei na Total Bike, meio por acaso. http://www.totalbike.com.br/ Ia ter passeio noturno. Pelo celular, chamei meu irmão. Ele tem duas bikes. Emprestou – me uma e fomos. Saímos por volta das 21h. Umas trinta bicicletas. Há muito tempo não sentia a liberdade de andar solto por aí, apreciando o ar da noite e as paisagens urbanas. Sem pára- brisa. Só eu e a brisa. Às dez da noite, cruzávamos o Parque Ibirapuera sob a lua cheia. Que sensação.Três dias depois, comprei uma bicicleta para mim.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Implosiva

Serei criticado por escrever isto. O assunto desperta paixões. E se a paixão é demais, a cabeça não pensa direito. Educação inclusiva. Como essa bonita idéia nasceu certa e cresceu torta. Após uns anos praticando a inclusão, sinto que um debate é necessário. Desejo ouvir vozes dissonantes dessa mesmice, desse discurso pronto. Quebrar os dogmas. Muito se cochicha na sala dos professores e pouco é dito em voz alta. Vou filosofar um pouco sobre ideologia, sobre política educacional. Creio representar a voz da criança incluída, a mais interessada e a menos ouvida. Estou com ela ao escrever estas linhas.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Psicologia da auto - estima

Artigo revisado publicado na última revista Sabiá. No final de agosto o Lula (não o professor, o xará presidente) sancionou lei obrigando o ensino de música nas escolas. Embora criticada, a lei é um avanço. Melhor dizendo, trata-se de uma correção histórica. Foi-se meio século até o país se dar conta que, ao cortar a música do currículo, jogou fora o bebê com a água do banho. Claro, na época do canto orfeônico havia problemas quanto à pedagogia utilizada (ainda aquela do conservatório de Paris do século XIX). O mundo desenvolvido há tempos conhece os benefícios da música na educação. Pesquisas em países como Canadá e Japão mostram que o aluno – músico é superior ao não - músico. A nossa escola e a música se casaram há muito tempo. Veja o nome desse jornal: Sabiá. Símbolo de brasilidade e de musicalidade. No início os verbos eram tocar (flauta) e cantar. Os professores suíços trouxeram o curso de violão, primeiro para eles mesmos (querro tocar bossa-nova!), depois para o currículo.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Deus é brasileiro

Essa crônica é baseada numa história real. Aconteceu com um tio meu, há mais de trinta anos. Entrei em Jarinu numa tarde de abril. Anoitecia bonito, como só vi até hoje em Minas e Goiás. Dirigia há horas, vindo de carro direto do Rio. Estava bem disposto. Ia ao centro jantar. Conhecer um restaurante novo que tinha me indicado um amigo. Funcionários públicos e empregados de lojas saiam do serviço pela rua. Grupos de jovens de uniforme migravam na paisagem, rumo ao centro educacional. As portas abertas da igreja acolhiam carolas, mendigos e pecadores. Eu trabalhava para uma conhecida empresa de caminhões. Meu ofício era cruzar do Rio a Bahia uma vez por mês, para supervisionar concessionárias e revendedoras. Olhava, preparava um relatório, assinava documentos e um abraço. O resto do tempo eu botava o pé na estrada. Todo santo mês. Adorava. Na estrada você não é ninguém. Ninguém te conhece. Melhor, você é quem você quiser. E eu queria ser muitas coisas naquela época.