Chegamos no horário combinado. O taxista estacionou próximo à casa. Toquei a campainha. A rua curvilínea oferecia uma vista quase aérea da periferia de São Paulo. Comigo, dois garotos da escola e o Theo, meu parceiro de filmagem. O Senhor X abriu a porta e gentil, nos convidou a entrar. Você tem cachorro? Perguntei. Eu tinha um, mas morreu, respondeu o Sr. X. Entramos.
Cruzamos o
quintal, garagem e entramos pela cozinha. Fizemos uma rápida
avaliação do melhor local para realizar a filmagem. Decidimos pela
sala. Montamos o equipamento, ligamos a câmera e o Sr X. começou a
falar.