Contei aqui a história de como a Gis, minha mulher, se tornou síndica do prédio em que moramos.
Contarei agora os acontecimentos seguintes. Vou me referir a Gis apenas como a síndica, para facilitar a narrativa. Após a ressaca da vitória, era comum ouvir nos corredores do prédio comentários da oposição do tipo Ih, isso aí não vai dar em nada... Com tanto por fazer, tantas melhorias abortadas por má administração, incompetência, irresponsabilidade, precisávamos aprender a lidar com a oposição ferida, que deixou claro de início que ia trabalhar contra. Tinham agora muito tempo ocioso, já que seu brinquedo preferido, o prédio, não estava mais disponível. O cheiro de coisa errada no ar ficava mais forte conforme a síndica tomava pé da situação. Na primeira semana chamou os sete funcionários para uma conversa.