No
último sábado, 22/09, saí para curtir o Dia mundial sem carro e pedalar na recém inaugurada Ciclofaixa da Avenida Paulista.
Estava tão bom que liguei para o Victor, meu irmão, para pedalar
comigo. Ele é da ONG Mão na roda, que promove mutirões com manutenção de bikes.
Tinha certeza que ele estava ali no meio dos bike - ativistas. Como ele não atendeu, fui conhecer a ciclofaixa.
Tinha certeza que ele estava ali no meio dos bike - ativistas. Como ele não atendeu, fui conhecer a ciclofaixa.
O dia estava fresco, após a onda de calor que São Paulo viveu neste mês de Setembro. Muitas famílias, crianças, skatistas e até gente correndo tinha. Como há muitos cruzamentos na avenida, a pedalada fica truncada entre um semáforo fechado e outro vermelho. Aproveitei as paradas para puxar papo com os ciclistas e com os ajudantes da sinalização. Fui e voltei ao Shopping Paulista duas vezes. Ví muitas Bikes estacionadas em restaurantes ou amarradas em postes.
Depois do desencontro inicial, meu irmão me achou no meio da multidão, na altura da Praia na Paulista. Levou -me para a tenda da sua ONG e me apresentou aos seus amigos. Tomamos uma cerveja ali mesmo, no meio das bikes empilhadas. Mais tarde pedalamos até minha casa, no centro. Contou-me que no domingo, 23, a ciclofaixa se estenderia até praticamente a minha porta. Corri para internet e confirmei a boa notícia.
Saí de casa às dez no domingo. Na Praça da República segui pela ciclofaixa pintada no chão da rua Barão de Itapetininga até o Teatro Municipal.
Ali há um posto de empréstimo de bicicletas do Bradesco, empresa que patrocina a ciclofaixa. Na praça do patriarca, virei à direita e sobí até o Largo de São Francisco. Dali à praça da Sé pela Rua Benjamin Constant. Contornei a Catedral até o acesso à Avenida Liberdade. A Rua Vergueiro foi o pior trecho. A subida é longa até a Avenida Bernardino de Campos, no acesso à Paulista. Notei que poucos ciclistas na Paulista sabiam da ligação com o Centro. A novidade pelo visto não foi muito divulgada.
Cheguei cedo na praça do ciclista. Fazia um frio sem sol. Sentei na mureta para ler a Folha. Outros ciclistas chegavam. Ocupavam o espaço da praça,
ainda um pouco suja da festa do dia anterior. Almocei ali no
América, ainda na leitura do jornal. No Caderno Cotidiano, um calendário de inaugurações no Centro. Hoje, a Ciclofaixa. No próximo Sábado, a Nova Praça Roosevelt. E na semana seguinte o Novo Teatro Paiol. Às 13h, hora de voltar. Registrei em vídeo alguns pontos. O trecho da Rua Vergueiro, a ladeira mais veloz. O trecho da Praça da Sé, com sua descidona na Rua Anita Garibaldi. E o trecho final,
da Libero Badaró, Viaduto do Chá e Teatro Municipal.
Soube que o próximo passo da prefeitura será a ligação da Paulista
com o Parque Ibirapuera, através de uma nova ciclofaixa que deverá
descer a Rua Sena Madureira.
Andar
na ciclofaixa do Centro pareceu um sonho. Ver aqueles calçadões
abandonados ocupados pela população pedalando foi muito legal. O Centro é muito subutilizado pela população de São Paulo. Que essa
nova ciclofaixa possa dar sua colaboração na sua urgente revitalização. E que possamos pedalar por muitas outras artérias ciclísticas, inclusive nos dias úteis. E que a ciclo - teia urbana se espalhe como formiga aqui, alí, por todo lado. :D
2 comentários:
Acho que estou precisando comprar uma bike Andre, além de servir como meio de transporte, ajuda muito como atividade física.
Parabéns pela iniciativa!
Valeu Jefferson. Você é ponta firme mesmo, velho! Abração.
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