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quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Quando perder é ganhar


Tivemos um pequeno conflito esta semana eu e minha mulher. Ela tem reclamado que não tenho tido tempo para ela. É verdade . Tenho andado distante dela ultimamente. Conversando, percebi que estava ressentido com ela por um fato acontecido há dois meses, logo depois da minha cirurgia. Pude ver claramente como a minha distância estava ligada a essa mágoa. Expus a ela o que sentia, e nós entendemos o que estava acontecendo nas correntes subterrâneas de nossa vida emocional.

Morar e viver (bem) com alguém é um enorme desafio. A outra pessoa, assim como nós, tem um mundo próprio a ser decifrado, e os dois mundos inevitavelmente colidem.


Segundo estatísticas, a maioria dos divórcios acontecem no primeiro ano de casamento.

Donovan Thesenga, um antigo mestre meu , dizia que para uma relação começar a fluir são necessários pelo menos cinco anos de convivência. “As pessoas desistem muito rápido umas das outras”, dizia.

Perdemos tempo precioso de nossa vida com ressentimentos e sentimentos de vingança. A vida já é muito curta para ser desperdiçada com conflitos bobos. Como agir então, quando o quiprocó está feito?

1) Não chame a pessoa para conversar antes de ter consciência exata do que você está sentindo. Se estiver com muita raiva, não a procure. Espere a intensidade do sentimento diminuir. O risco de despejar esse lixo no outro é enorme.

2) Descubra e reconheça a sua parte que colaborou para o conflito. Assuma essa responsabilidade. Isto libertará você da necessidade de nunca falhar, e convidará o outro a tomar a mesma atitude .

3) Ao descobrir a sua responsabilidade no conflito, cuide para não se afundar em culpa ou no ódio a si mesmo.

4) Antes de conversar, evoque o que há de melhor em você.

5) Vença seu orgulho. Supere a voz que diz: “Mas essa pessoa me machucou e não vou fazer isso; Não vou dar o braço a torcer”.

6) Tente perceber que você não é o único magoado na história.

7) Relate suas sensações no agora. Um bom formato é: “Quando você... Eu me sinto...”.

8) Não vale: “Quando você age como um cretino, eu me sinto...”.

9) Discutir quem disse o quê no passado geralmente é uma perda de tempo. Não importa quem começou! O que importa é resolver a questão e restabelecer a intimidade.

10)Evite frases do tipo: “Você devia”, “você é isso e aquilo”, “você sempre, você nunca”, etc. Elas são inúteis no amor.

11)Peça a ajuda de um mediador, se necessário. Quando as coisas estão muito sérias, não conseguimos resolver sozinhos. Admita isso quando for o caso.

John Pierrakos costumava dizer que o amor não é algo que acontece espontaneamente. É necessário muito trabalho e investimento para ele florescer.

Quando se ama alguém e se quer ficar com essa pessoa, temos o incentivo necessário para abrir mão do próprio orgulho e mudar.

Abraços.

3 comentários:

Anônimo disse...

Concordo e assino embaixo. Sou uma perdedora de primeira! O triste é qdo só um lado consegue compreender tudo isso...
Beijos grandes e sucesso
http://composelife.blogspot.com/

névoa disse...

André...pretende escrever um livro de auto-ajuda? Vai ser sucesso, hein!
Confio em você, para uma revisão nesse tipo de livro tão mal-explorado pelos autores. Afinal, "O que aprender com os gansos 2" é algo que não conquista muito respeito...

Andre Barreto disse...

Isso aí! O problema da auto-ajuda, assim como da música sertaneja é a mal escrita. Auto-ajuda é fundamental. Auto-ajude-se!