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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Fechando coisas


Estou fechando coisas. Antes de pensar na festa de hoje preciso cuidar da arrumação da festa de ontem. Começar ou encerrar? Encerrar. Em janeiro, o pessoal do Shambhala Brasil http://www.shambhala-brasil.org/ me convidou para seguir no treinamento em meditação.
O programa é incrível. A etapa aprofunda a prática e introduz novos desafios. Acontecerá ao longo do ano. Não dá para mim. Recusei o convite, já que nem assimilei direito o conteúdo dos primeiros módulos. O Shambhala é uma versão do budismo tibetano adaptado para o ocidente por Chögyam Trungpa Rinpoche e dado sequencia por seu filho Sakyong Mipham Rinpoche. Completei os primeiro cinco níveis entre 2007 e 2009. Cada nível abre a prática para incluir mais coisas. Mais técnicas. Progredimos recuando. A postura sentada é quase a mesma. A posição dos olhos muda. Vai se erguendo conforme a técnica migra de de Shamata (Mindfulness meditation) para Vipashana (Insight meditation). Aliás, é disso que trata os módulos iniciais. Decolamos em Shamata e aterrizamos em Vipashana. Vipashana. Revelou -se diferente da minha ideia pré - concebida. É mais sensorial do que imaginava. Já tinha lido sobre Vipashana. Aprender com um professor é outra história. E que professor. Um americano. Uma pessoa amável, alegre, que transmite o ensinamento pelos poros. Ao ficar perto dele, podemos sentir que os benefícios da meditação são para valer. Alegria, leveza, clareza, saúde e jovialidade. Para entender o que é meditação, precisamos explorar Shamata e Vipashana. Shamata aquieta a mente e evoca paz interior. Diminui o blá blá blá mental. Limita os pontos de referência (objetos) do dia a dia. Ficamos mais tranquilos, menos agitados. Trabalha acuidade e precisão mental. A mente fica estável (Ela te obedece, faz o que você manda ela fazer, e não o que ela quer fazer). Fica mais clara.( ficamos intuitivos, sabemos de algo, mas não sabemos nem como nem porque) e mais forte (mantém a atenção focada por mais tempo). Vipashana desenvolve um intelecto preciso , afiado, cheio de discernimento. No Tibet, Vipashana significa a chama que queima do combustível da mente conceitual. Queima a gasolina do ego. Acho Shamata mais fácil. Acho que é porque estou mais acostumado. É técnica mais árdua, mas mais fácil, porque é tarefa mental. É uma tarefa que você dá à mente. Vipashana é mais sutil. É um não - fazer. Labiríntica. Mais fácil de se perder. Estou tentando introduzi – la na minha prática diária.
O melhor do grupo do Shambhala Brasil são as pessoas. Tenho um enorme carinho por esse grupo, mesmo com pouco contato. Grupos de meditação podem ser cizudos, chatos. Isto é tudo o que este grupo não é. A elas dedico essa postagem e agradeço por nossa convivência nesses três anos. Enfim, após refletir, decidi não fazer agora a etapa seguinte. Estou fechando coisas. Cheio de pendências. Não gosto de fazer coisas mais ou menos. Gosto de fazer bem feito. Uma das pendências é refazer da meditação um habito diário, coisa que não consigo há um tempo. Percebeu? Aprofundar o quê, se nem consigo praticar!
Aos que embarcaram na jornada, sucesso. Encontro vocês mais à frente no caminho. Gozem o ar fresco das brechas por mim.
Fico por aqui.

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